Tudo novo (literalmente!)

Eu pensei muito no que falar e como falar, também. Primeiro cogitei falar sobre um certo péssimo humor que estava me rondando essa semana, mas seria depressivo demais.
Não quero isso. Como diz o título: Tudo novo! E isso inclui o meu humor que, graças a Deus, melhorou.
Depois pensei em falar sobre a pilha de livros que eu tenho para ler. Alguns que eu comprei na Bienal desse ano, outros que minha tia me deu de presente. Mas eu ficaria horas só falando deles, principalmente falando sobre A Menina Que Roubava Livros. Quando meus amigos comentavam comigo sobre o livro e elogiavam, eu não tinha tanta noção da perfeição que eu iria encontrar. Não só nos detalhes, já que ultimamente eu consigo sentir e me imaginar ao lado da Liesel (infelizmente, eu não a vejo como a menina do pôster do filme, mas...) e isso é o que mais me encanta na leitura: Poder viajar, senti e conhecer os personagens, mesmo dentro do ônibus. 
Mas também não vou falar dos meus livros... Vou falar de uma paixão. Outra paixão. Tatuagens.
Desde que eu me conheço sempre quis uma, em qualquer parte do corpo. Passava horas rabiscando meu pulso, perna, braço e até o pé! Meus pais surtavam e eu nem ligava. Eles não me levavam a sério, tenho certeza disso, mas eu também tinha certeza de que um dia eu teria uma tatuagem.
Um desenho, uma frase, uma palavra. Qualquer coisa que tivesse um significado para mim. Uma tatuagem que me fizesse sorrir, sorrir com a alma, quando eu a olhasse. E eu achei uma que me fizesse ficar assim.
Quando eu era mais nova, minha vizinha assistia comigo O Pequeno Príncipe e eu achava lindo, mesmo sem me lembrar direito dos detalhes. Quando completei vinte anos, eu ganhei -finalmente- o livro do O Pequeno Príncipe e li em um dia ou dois. Foi amor a primeira vista e uma palavra e a sua explicação estavam presos na minha cabeça.
Cativa-me.
Criar laços.
Acabei percebendo que em um mundo tão digital, tão moderno e tão 'virtual', poucas pessoas percebem esses detalhes e são capazes de criar laços verdadeiros. E isso é tão bom, né? É tão raro e tão gostoso. Foi pensando nisso que eu tatuei no meu pulso, a palavra 'Cativa-me.'.
Por que todo mundo precisa criar laços e dar abraços.

Até, xxx.
Kle.